sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sociedade desigual

Só quem passou é quem sabe, nenhuma situação supera a fome. Para tristeza de muitos, um relatório da ONG Care International divulgou dias atrás,que bilhões de ajudas humanitárias são desperdiçadas de forma errada pelos nossos governantes. No mundo inteiro pessoas vivem na disputa pelo alimento junto aos animais.
Aqui no Brasil a situação agrava-se a cada dia. Vivemos em uma sociedade desigual e completamente dividida. De um lado vemos as classes alta e média administrando mal o dinheiro e jogando fora aquilo que a classe baixa sonha em se alimentar. E na maioria dos casos são crianças que pela falta de alimento morrem antes de completar um ano de vida. São mais de 46 milhões de brasileiros que vivem na pobreza e que devido a isso passam fome junto as suas famílias. Muitos vivem nas ruas, lixões e até mesmo em meio ás terras secas do nordeste brasileiro.
A solução para combater a fome e a pobreza é uma combinação de políticas estruturais, específicas e locais. Que seria programas de geração de emprego e renda, aumento do salário mínimo, incentivo para o primeiro emprego, recuperação da política habitacional, incentivo à agricultura familiar e intensificação da reforma agrária. São algumas formas de diminuirmos ou até mesmo porque não dizermos acabarmos com a fome.
Para mudarmos esses números no Brasil e no mundo é necessário termos governantes que tenham a prioridade de fornecer uma vida melhor sem fome na prática, e não só nas planilhas de governo. Dar uma cesta básica para uma família, é remediar o problema da fome, indo contra a cidadania de um povo que busca uma vida melhor sem fome e justa.

5 comentários:

amiga da sociedade disse...

Parabéns Eliezer pelo texto, posso dizer que você um jornalista realista. Não te conheço mais já tem ouvi pela rádio. Te admiro bastante.
Só quem já passou, é que sabe bem como é real, o que o senhor escreveu. Anos atrás, passei um pouco e pude ver a miséria batento em minha vida. Trabalhava em uma metalúrgica e por um descuido, perdi meu braço em uma serra. Depois daquele dia perdi a vontade de viver, minha familia então passou fome, frio e desgosto de viver, e o culpado fui eu. Hoje estou recuperado, aposentado e graças a minha filha Cátia, estou escrevendo essa mensagem, pois demoraria demais para escrever. Digo para todos hoje, que tudo depende da maneira que enfrentamos as situações. Meu nome é Antônio Carlos Souza.

Cyntia disse...

Infelizmente um dos maiores problemas mundiais é a desigualdade, desigualdade essa que causa a fome de tantas pessoas, enquanto outras chegam a gastar 1 milhão de dólares numa noite só. Mais do que os governantes, os próprios detentores de grandes valores monetários deveriam conscientizar-se e, pelo menos, dividir um pouco da sua conta bancária com os menos favorecidos, não dando esmola, mas ensinando a trabalhar e a conseguir o próprio sustento.

Emely leal disse...

Como será o futuro do nosso país?
Surge a pergunta no olhar e na alma do povo
Cada vez mais cresce a fome nas ruas, nos morros
Cada vez menos dinheiro pra sobreviver

Onde andará a justiça outrora perdida?
Some a resposta na voz e na vez de quem manda
Homens com tanto poder e nenhum coração

Mas acredito que para o Brasil há uma esperança!
Pois Deus é o justo juiz!

Elianno José disse...

ó veja eu sou pobre só não feio mas ninguem olh pra mim, fala serio isso tem que mudar, se eu tivesse din din acho que seria mais importante

angolanablack disse...

oi amigo as pessoas tem de parar de pensar que o mundo não gira sou em torno deles e pensar mais nos outros por que um dia da caça e o outro do caçador.